Sucesso internacional de bilheteria tem várias lições para os que questionam a fé
Iniciando a faculdade, o jovem Josh Wheaton se vê diante de um impasse: o professor de filosofia, Jeffrey Radisson, que se diz ateu, induz seus alunos a declararem publicamente que Deus está morto, pois a existência de Deus, segundo ele, é só uma “superstição que atrapalha o aprendizado”.
A maioria da turma cede à imposição, exceto Josh. Cristão convicto, ele diz ao professor que não pode declarar o que foi pedido. Sarcástico, Radisson, tentando envergonhar o aluno que contraria seu ceticismo, sugere que ele tente convencer os outros alunos, em sessões nos fins das aulas, com argumentos de que Deus existe.
Compreensivelmente, Josh fica com medo, mas aceita, aconselhado por um pastor de uma igreja local, Dave. Então começa uma série de lutas internas e externas, em que o rapaz parece ter muito a perder: o semestre letivo, a namorada, o respeito dos colegas...
Na verdade, o trailer não deixa muito claro que não é somente a luta entre Josh e Radisson (ou poderíamos dizer entre céu e inferno) que forma a história apresentada na tela. Há outras pessoas em tramas entrecruzadas que passam pelas maiores provações de suas vidas para crer ou continuar crendo na Salvação mediante o Senhor Jesus: a namorada cristã do cético e orgulhoso Radisson, o pastor com quem Josh se aconselha, uma jovem muçulmana que se converteu ao cristianismo escondida da família, uma jovem repórter de internet às voltas com uma doença bastante séria, um executivo bem-sucedido sem escrúpulos, um imigrante chinês que estuda com Josh na turma de filosofia e uma senhora que sofre os efeitos do mal de Alzheimer em um asilo (mãe do executivo e da namorada do professor). Todos, com suas histórias de afirmação, reafirmação ou descoberta da Graça, passam importantes lições ao espectador.
O filme foi lançado nos cinemas norte-americanos e brasileiros em 2014, mas ganhou muita repercussão entre cristãos de vários países também quando saiu em DVD e pelos serviços de locação online, rendendo acalorados debates sobre a afirmação da fé nos dias de hoje, em que muitas tentações todos os dias semeam a descrença, afastando as pessoas de Deus, tenham elas percebido ou não.
“Não é fácil, mas é simples”
Algumas falas da história, baseada no livro homônimo do norte-americano Rice Broocks – com experiências pessoais e de outras pessoas –, respondem de forma simples a muitas questões, tanto de incrédulos quanto daqueles que querem acreditar mas ainda têm dúvidas. Quando Josh comenta com o pastor Dave sobre a dificuldade de sua missão, o pregador responde: “Não é fácil, mas é simples”, o que deixa o rapaz surpreso, mas motivado. O próprio Dave é questionado por um amigo missionário: “Passamos a vida inteira falando de fé. Que tal agora demonstrar fé?” Voltando a Josh, ele mesmo cita uma famosa frase do teólogo C.S. Lewis quando se vê diante das dificuldades e das possíveis perdas em relação à missão que recebeu: “Apenas um grande risco põe à prova se uma fé é mesmo real.”
O espectador verá rostos conhecidos na tela. O professor é interpretado por Kevin Sorbo (foto ao lado), famoso pelo papel principal da série “Hércules”, já exibida pela Rede Record – cristão assumido, ele disse que passa por provações no mercado do cinema por ter defendido sua crença publicamente. Josh é vivido por Shane Harper, mais conhecido pelo público dos canais de tevê da Disney, atuando, dançando e cantando em filmes e séries dos estúdios de Mickey Mouse. Dean Cain, famoso por ter sido o super-herói mais famoso de todos os tempos na série “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman” também está no elenco, como o calculista executivo Marc.
“Deus Não Está Morto” já está disponível para locação e venda em DVD e online.
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