"No inferno, estando em tormentos, levando os olhos e viu ao longe a Abraão e lázaro no seu seio" (Lucas 16.23)
- O Senhor Jesus inicia a história do homem rico e Lázaro dizendo: "Havia certo homem rico..." Quer dizer: há algum tempo e em algum lugar, aconteceu haver um homem rico e outro pobre chamado Lázaro. Apartir deste texto sagrado, verifica-se logo que não se trata de uma parábola como alguns julgam ser. Uma parábola trata de narrativa alegórica onde o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior. Ao Citar nomes como de Abraão, Moisés e Lázaro, fica, assim, caracterizado um fato. Em parábolas há o que se interpretar, mas um fato real, não. Assim sendo, na história do rico e Lázaro temos uma realidade do destino da alma humana. Em síntese, não há o que interpretar, mas tomar conhecimento de que o futuro da alma humana, após a morte, é o PARAÍSO ou o INFERNO.
- Depois disso, vem o julgamento: os que estiveremno paraíso ressuscitarão e estarão perante o Tribunal do Senhor Jesus. Todos estes serão julgados de acordo com as suas obras para receberem, ou não, o galardão (Apocalipse 11.18). Já os que estiverem no inferno também ressuscitarão para se apresentarem perante o grande trono branco, isto é, o trono do Deus-Pai. E, de acordo com as suas obras, todos serão julgados e condenados, uma vez que rejeitaram a salvação oferecida pelo Senhor Jesus enquanto estavam vivos. E, após esse julgamento, cada um será lançado para dentro do lago de fogo e enxofre (Apocalipse 21.8). Ali haverá dor e ranger de dentes por toda eternidade.
- Nessa história do rico e Lázaro, o Senhor não apenas procura desmistificar o futuro da alma humana, mas também avisar os incautos que têm sido iludidos com o comércio de indulgências. A criação de um suposto purgatório tem sido a maior fonte de riqueza da Igreja Católica. mas isso não é o pior; o pior é que a tal doutrina do purgatório tem levado bilhões de pessoas a acreditarem numa segunda chance após a morte. E, no texto Sagrado, o Senhor deixa muito bem claro o fato de que, após a morte, não há nenhuma hipótese de outra oportunidade. O destino da alma humana é traçado enquanto a pessoa está viva, aqui, neste mundo. Pois, "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,..." (Hebreus 9.27).
- Ainda que o mundo inteiro dobrasse os joelhos em oração, fossem feitas missas ininterruptas durante toda a existência humanidade, ainda que toda a riqueza do mundo fosse oferecida em favor de uma só alma, mesmo assim nada se poderia mudar após a sua morte.
- Não creio que o Senhor Jesus tenha exagerado ao situar a posição sócio-econômica desse homem. A ligação da sua vestimenta com o fato de se regalar esplendidamente, todos os dias, significa dizer que a sua riqueza era motivo da sua alegria. Quer dizer: A alegria de sua alma não estava em Deus, seu Criador, mas nos bens patrimoniais deste mundo passageiro. A descrição desse homem rico fortalece a idéia de que ele era um tremendo incrédulo, apesar de ter conhecido Abraão e sua fé em Deus. Prova disso é que ele chama de pai Abraão. Além disso, o fato dele desprezar o pobre Lázaro, mesmo estando à sua porta diariamente faminto, mostrava seu caráter egoísta e avarento. Sua riqueza, que podia muito bem servir para minorar a dor de Lázaro, endurecia ainda mais seu coração para com Deus e ás demais pessoas. De fato sua riqueza era de sua ruína. Bem, disse o Senhor: "Onde está o teu tesouro aí estará teu coração".
E O CORAÇÃO DO AMIGO LEITOR, ONDE ESTÁ?
DEUS O ABENÇÕE COM CERTEZA DA VIDA ETERNA!
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